Fauna da Amazônia sob ameaça
Fauna da Amazônia sob ameaça
Maior biodiversidade do planeta sofre após queimadas na região
A Floresta Amazônica abriga cerca de 20% de toda a fauna do planeta Terra. Espalhadas pelos cerca de 6,7 milhões de hectares, destacam-se espécies como o boto-cor-de-rosa, o galo-da-serra e a tartaruga-mata-mata. Até 2017 foram contabilizadas 1.294 espécies de aves, 4 27 de mamíferos, 378 de répteis, 3 mil espécies de peixes e 400 de anfíbios, mais de 100 mil invertebrados e 40 mil espécies vegetais. Além disso, segundo o relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) há ainda 381 novas espécies na floresta. Das quais são 216 novas plantas, 93 peixes, 32 de anfíbios, 19 répteis, uma ave, 18 mamíferos e dois mamíferos fósseis.
Em contrapartida, a rica fauna da região está sob risco após o incêndio que se alastrou pela mata. Isso porque, a destruição da flora, consequentemente, afeta a fauna. A carbonização é a primeira das consequências que chega a atingir os animais. De forma que causam ferimentos incapacitantes ou letais aos bichos atingidos. Outro fator de risco para a fauna amazônica ocorre devido à perda de seus habitats. E, como resultante, podem morrer por falta de abrigo e/ou alimento.
A Fruits of The Amazon pode ser de grande valia para a proteção da fauna amazônica. Isso porque, nosso projeto pretende reflorestar a Amazônia brasileira com árvores frutíferas. Assim, estaríamos diretamente ligados ao processo de recuperação do habitat e da fonte de alimentos de grande parte das espécies nativas da floresta. Dentre elas, contribuiríamos com a fauna do solo – a mais abalada pelos incêndios e desmatamentos.
Espécimes de micro-organismos vertebrados e invertebrados que habitam o solo, como minhocas, aracnídeos, besouros e outro insetos são fundamentais para manter a flora viva e saudável. Sendo assim, um solo rico em nutrientes, saudável e fértil depende dos micro-organismos. Para isso, é preciso de um projeto ousado como o da Fruits of The Amazon para replantar em parte da Amazônia árvores frutíferas que irão dar nova vida ao solo e região, trazendo, por consequência, nova vida para a fauna nativa.
Texto e edição: Leonardo Sevilhano