Amazônia pela ótica de quem a respira
Amazônia pela ótica de quem a respira
A Goethe-Institut promoveu o debate sobre mudanças climáticas na Amazônia no início do mês de dezembro de 2019
O evento contou com a presença de Adriana Charoux (Greenpeace), Pamela Gopi (Greenpeace), Alan Apurinã (coordenador de base das aldeias Apurinã – Acre e Amazonas) e Thiago Domenici (editor da Agência Pública). O debate em si estava, como o próprio evento já entrega, voltado para o diálogo e impulsionamento de ações acerca da emergente necessidade em se pensar e cuidar da Amazônia brasileira. Afinal, zelar pela Amazônia é por conseguinte, cuidar de todo o planeta.
A primeira a ter a falar na roda de debates foi Pamela. A ativista ambiental e produtora cultural trouxe dados significativos em relação ao impacto do desmatamento na região amazônica. Segundo Gopi, o território perdido contabiliza 1, 4 milhões de campos de futebol. Pamela finalizou sua fala apontando que os povos indígenas deveriam ser colocados como protagonistas das manifestações em defesa da população e região, não mais como vítimas. Além disso, ainda indicou a plataforma Governo da Destruição para maiores informações referentes a coleta de dados referentes a ações promovidas em prol da preservação do meio ambiente.
Em seguida, um dos momentos mais marcantes do evento. Mestre em sustentabilidade, Alan Apurinã iniciou seu espaço de fala com uma reza de seu povo. Mais adiante, baseou todo seu discurso, “O que tem na Amazônia?”, em quatro eixos: Amazônia para o mundo, cosmovisão do indígena, mudanças climáticas e impactos ambientais e, por fim, alternativas de cooperação entre a floresta e a cidade.
Alan trouxe bastante de sua vivência para os espectadores. Por vários momentos repetia sua vontade em transmitir sensações (cheiros, sons e cores de sua terra nativa) enquanto discursava. Em suma, ele terminou defendendo soluções viáveis para reverter as consequências das mudanças climáticas. Sendo assim, segundo o próprio, as causas já estavam enraizadas. Uma das principais metas que Alan propôs foi o desenvolvimento e cuidados com a base (jovens e crianças). Não se opôs ao agronegócio. Mas, sim, com o modelo vigente.
“A gente não é contra o agronegócio. Mas sim, contra o modelo. Nós também queremos ajudar a desenvolvê-lo”.
Ao encerrar sua fala, o indígena de origem Apurinã fora retribuído com palmas pelos presentes no local. Relembrando à conscientização da autodestruição dos recursos naturais da Amazônia que, de acordo com sua visão, na realidade se está matando a própria cura de uma sociedade corrompida pelo vício em lucrar acima de tudo – “quando alimentamos a Amazônia, nós nos alimentamos também”. Alan enfatizou que “lutamos enquanto estivermos vivo” e essa é a imagem que, por fim, prevaleceu em seu discurso.
O encerramento da rodada de debates ficou por conta do editor da Agência Pública, Thiago Domenici. Elucidando os espectadores com um conteúdo jornalístico investigativo da agência por meio de vídeos, dados e conteúdos difundidos nas mais variadas plataformas de mídia. Não somente investigando, denunciando e reportando os conflitos que envolvem a região da Amazônia. Para Thiago o mais importante é sensibilizar o leitor. Dessa maneira, é de grande valia, ao invés de propor respostas, dar voz aos envolvidos. Pois, segundo o editor, “para mudanças reais, é importante ter impacto”.
Texto e edição: Leonardo Sevilhano
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